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A APAF é uma CT (Comunidade Terapêutica), filiada a Federação de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT) localizada no Litoral Norte de São Paulo, que trabalha para tratar o uso indevido de psicotrópicos (A Organização Mundial de Saúde: define psicotrópico como: são aquelas “que agem diretamente no (SNC) Sistema Nervoso Central produzindo alterações no comportamento, humor e cognição”). Assistidas por profissionais altamente dedicados na área de Dependência Química e Saúde Mental. Atuando a mais dez anos no Município de Ubatuba, atendeu mais de cinco mil pessoas.

 

Identificação da Instituição:

Razão Social: APAF - Associação Promocional de Apoio ao Fármaco-Dependente.

Nº. CEVS: 355540601-872-000002-1-3

Subgrupo: Prestação de Serviço a Saúde.

CNAE nº: 8720-4/99 – Atividades de assistência psicossocial e a saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química.

Detalhe: Casa de Apoio para Dependentes Químicos e Alcoólicos.

CNPJ/MF nº. 03.562.032/0001-79

Área de Atuação: Recuperação e Reintegração Social.

Inscrição Municipal nº: 014.17020-5

Endereço: Estrada Municipal do Rio Escuro, 3.162, bairro do Rio Escuro, Município de Ubatuba, Estado de São Paulo. CEP. 11.680-000.

Responsável Legal : Milton Macedo, RG nº. 9.554.185-8

Responsável Técnico - Psicólogo: Márcio Aparecido Nascimento, CRP nº. 06/64.166 SP.

Terapeuta: Márcia Portella de Luna Marques, Certificado nº. 51.583.

Clínico Geral: Dr. Ricardo Bruno Valle, CRM SP 149.285 .

Período de Execução: fase de desintoxicação mínima de 180 dias.

Regime de Atendimento: Internação.

Capacidade de Atendimento: 13 usuários mês, do sexo masculino entre 18 e 50 anos.

 

Os métodos utilizados pela nossa equipe são cientificamente aplicados através da abordagem de técnicas terapêuticas (terapias ocupacionais), psicoterapias em grupos operativos, psicoterapias individuais e acompanhamento Clínico e Psiquiátrico. Buscando agregar ao tratamento a aprendizagem e ampliar a capacidade de desenvolvimento pessoal possibilitando estímulos aos aspectos:

·                     Comportamentais (processo multidisciplinar);

·                     Cognitivos;

·                     Mental e;

·                     Emocional.

 

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Dúvidas Freqüentes a respeito da Adicção.

 

Definição de DROGAS - De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 1.981): “qualquer entidade química ou mistura de entidades que alteram a função biológica e possivelmente a sua estrutura”.

 

No entanto, a OMS reconhece esta doença como Adicção, que significa escravidão, vício nocivo, dependência.

 

Identificada como CID 10 – do F.14 ao F. 19, atualmente sendo a mais comum. Veja abaixo sua definição:

 

F19 - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas.

CID 10 - F19   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas

CID 10 - F19.0   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - intoxicação aguda

CID 10 - F19.1   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - uso nocivo para a saúde

CID 10 - F19.2   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - síndrome de dependência

CID 10 - F19.3   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - síndrome (estado) de abstinência

CID 10 - F19.4   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - síndrome de abstinência com delirium

CID 10 - F19.5   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - transtorno psicótico

CID 10 - F19.6   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - síndrome amnésica

CID 10 - F19.7   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - transtorno psicótico residual ou de instalação tardia

CID 10 - F19.8   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - outros transtornos mentais ou comportamentais

CID 10 - F19.9   

Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso de outras substâncias psicoativas - transtorno mental ou comportamental não especificado

 


Como se pode observar, dependência química é uma doença progressiva, incurável e a causa da doença está relacionada aos fatores genéticos, biológicos, estruturais de natureza química e emocionais. O enfoque do tratamento implica em três fases, ou seja, desintoxicação mínima de 180 dias (física), conscientização da doença / seqüelas e / ou conseqüências mental (1ª fase) e no campo afetivo emocional (2ª fase) e ressocialização (3ª fase).

 

QUAIS SÃO OS TIPOS DE USUÁRIOS?
Os usuários de drogas podem ser divididos em algumas fases bem características:

 

USUÁRIO EVENTUAL ou EXPERIMENTAL é o experimentador curioso, que usa a droga pouquíssimas vezes, levado por amigos que o induzem a essa experiência; ou movido pela desinformação e curiosidade. Normalmente não se fixam em nenhuma.

 USUÁRIO OCASIONAL ou RECREATIVO usa em ocasiões fixas: festas, situações em que precisa produzir certo tipo de trabalho, reuniões para trocar idéias, encontros sexuais.

USUÁRIO HABITUAL ou FUNCIONAL é aquele que está a um passo do vício e dependência. Começa a apresentar alterações no comportamento.

USUÁRIO DEPENDENTE ou DISFUNCIONAL possui um forte impulso psíquico que impede sua abstinência (ou não uso), dando-lhe um desconforto tal que, fatalmente, ele irá procurar a droga.

 

USUÁRIO DE ABUSO é aquele que passa a se prejudicar e sentir as conseqüências de sua dependência, como aquele que vara a noite cheirando cocaína e perde o dia de trabalho, ou aquele outro que troca uma atividade da qual gostava, como nadar ou visitar amigos, para ficar se drogando em casa. Usa de maneira compulsiva: enquanto houver, não pára. Exemplos clássicos são os usuários dependentes de álcool, cocaína e crack.

USUÁRIO CRÔNICO onde, em muitos casos, e dependendo da droga, já se instalou a dependência física é uma forte dependência psíquica; onde a busca da droga se faz por compulsão (desejo irrefreável), no caso da maconha, por  exemplo, é o indivíduo que fuma em média cinco cigarros por dia. E, no caso de outras drogas, em sua falta, vai ter os comportamentos da “síndrome de abstinência”, tais como: suores, náuseas, vômitos, tremores, etc. Ele percebe que a droga está lhe causando vários problemas, mas não pára. A tolerância já está instalada e a dependente precisa de doses cada vez maiores.

 

QUE CONSEQUÊNCIAS NA PERSONALIDADE DO INDIVÍDUO TRAZ A DROGA?

Até há pouco tempo a toxicomania era freqüente na idade adulta, mas atualmente ela se tornou freqüente nos adolescentes, levantando com isso problemas psicossociais de massa, tais como:

ALTERAÇÃO BIOLÓGICA: Todas as drogas causam danos à saúde física, sendo que vários órgãos podem ser seriamente comprometidos, causando várias doenças cardíacas, respiratórias, do aparelho digestivo, do aparelho sexual, e podem até levar à morte.

ALTERAÇÃO PSICOLÓGICA: (afetivo, emocional) - As drogas podem causar várias alterações no campo psicológico dos dependentes, tais como: diminuição da atenção, concentração e memória, perda da noção do tempo e espaço, alterações bruscas de humor, perda da auto-estima, tornando-se uma pessoa passiva, insegura e introvertida, podendo causar depressão ou outros sintomas mentais mais graves.

ALTERAÇÃO SOCIAL: As drogas prejudicam o desempenho social, profissional e afetivo, trazendo conseqüências como repetência escolar, afastamento da família, briga com o namorada (o), rejeitar e ser rejeitado pelos amigos que não usam drogas. Para os adultos, perda de emprego, dinheiro, da família e dos amigos (rompimento dos vínculos sociais).

Entre outros campos como cultural, financeiro etc.

 

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DO ADICCTO?

1.                  O usuário de drogas geralmente apresenta comportamento impulsivo, não tem paciência em esperar que as coisas aconteçam normalmente. A ação e o efeito rápido provocado pelo uso de drogas substituem a ação normal dos fatos (imediatista);

2.                  O dependente apresenta incapacidade de enfrentar problemas, frustrações, e muitas vezes recorrem às drogas para enfrentar a angústia, de forma a buscar sempre a gratificação imediata, pois não aprendeu a controlar o impulso com o pensamento;

3.                  Geralmente se usa de alguns mecanismos para com as pessoas de forma a manipulá-los;

4.                  Iludiu-se a respeito de sua condição e nega a realidade, não admite a dependência química, acha que pára quando quiser e consegue controlar o uso de drogas.

5.                  Justifica seus comportamentos insanos, negando a realidade e a causa do comportamento, que é a droga;

6.                  O indivíduo minimiza o problema, levando a se iludir sobre sua própria condição;

Projeta suas dificuldades nas outras pessoas, e vê características dos seus comportamentos nos outros, de forma que as pessoas que o rodeiam são o problema.

 

SAIBA IDENTIFICAR UM USUÁRIO DE DROGAS:

  Eis alguns sinais gerais, relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:

1.                  Falta de motivação para estudar ou trabalhar;

2.                  Mudanças bruscas de comportamento;

3.                  Troca do dia pela noite;

4.                  Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes;

5.                  Perda de interesse pelas atividades rotineiras;

6.                  Insônia;

7.                  Olhos avermelhados, olheiras;

8.                  Necessidade cada vez maior de dinheiro. Desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. Pertences de valor de dentro de casa ou de amigos e parentes;

9.                  Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com choro ou depressão;

10.             Há perda de sono ou apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;

11.             Começa a se relacionar com amigos diferentes;

12.             Fica mais descuidado com a higiene pessoal;

13.             Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;

14.             Tem atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora se tranca no quarto;

15.             Passa noites fora de casa;

16.             Apresenta apetrechos como espelhinhos, fósforos, cachimbo (latas de alumínio perfuradas, embalagem de Yakult, etc para uso de crack) canudos, usados para cheirar cocaína;

17.             Aparecem entre os pertences restos de fumo, maconha ou crack;

18.             Tem receitas de medicamentos ou caixas de comprimidos de psicotrópicos;

19.             As roupas, os lenços ou as mantas têm cheiro forte de solvente;

20.             Apresentam queimaduras leves nos dedos, principalmente o polegar;

21.             Há vestígios de pó branco nos bolsos.

 

EXISTE CURA?

O abuso de drogas é um problema preventivo e a Adicção é uma doença tratável, portanto, o tratamento na APAF oferece serviços a estes seguimentos com o objetivo de prestar atendimento psicossocial e a saúde para desintoxicação e reinserção a pessoas (dependentes) para qual o uso, ou melhor, a falta de substancias psicotrópica (drogas) se tornou um problema, ajudando a identificar o impacto desta doença não somente em suas vidas mas na dos familiares, reforçando o convívio familiar, solidificando sua individualidade e identidade, proporcionando condições adequadas as suas necessidades básicas como: moradia temporária, saúde, alimentação, lazer, cultura, refazendo vínculos familiares, acompanhamento psicológico, clínico e psiquiátrico aos aspectos afetivos e emocionais, conscientizando-os quanto a real situação desse grupo social, bem como a busca para encontrar alternativas através de parcerias, para melhor atendê-los, compreendendo-os e encaminhando-os devidamente, mediante suas necessidades emergenciais. Este programa pretende apontar metas e diretrizes que auxiliem, para o desenvolvimento de um trabalho que busca promover a participação do usuário em atividades coletivas, garantindo assim um atendimento específico com profissionais capacitados, objetivando uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos, bio – psico- social.

 

 

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INTERNAÇÃO / TRIAGEM

Deve se apresentar para realização de triagem acompanhado por um responsável legal (familiar) e atender algum dos critérios abaixo descritos como:

·                     O uso compulsivo de substâncias psicotrópicas (drogas e álcool), crônico;

·                     Perigo eminente para saúde física e/ou mental;

·                     Fracasso no tratamento ambulatorial (necessita de fato da internação, já tentado outro modelo);

·                     Alterações psicopatológicas que requerem controle da conduta e/ou medicação.

 O paciente passará por uma avaliação individual / entrevista realizada através de relatório técnico, no qual será verificado o perfil do paciente, o nível de tratamento (comprometimento biológico, psíquico, social e legal e o suporte à reabilitação e à reinserção social).

O tratamento ocorre em regime de internação voluntária, ou seja, de livre e espontânea vontade.

A família é conscientizada de que a alta consiste em um consenso da equipe multidisciplinar fazendo a entender que alta clínica não significa a alta do tratamento, uma vez que não falamos em cura mostramos aos mesmos a necessidades da manutenção em grupos de apoio e se necessário a continuidade das psicoterapias, levando se em conta as seqüelas muitas vezes deixadas pelo uso prolongado da droga e pela própria dinâmica do indivíduo em aceitar a abstinência e alterar seu estilo de vida.

 

Enxoval para Admissão ao Tratamento:

Materiais:

1 Caderno 10 matérias;

1 Caneta azul.

 

Roupas de Cama:

2 jogos de lençóis de solteiro;

1 Travesseiro (se usar);

1 Cobertor ou edredon;

2 toalhas para banho;

 

Roupas:

6 camisetas (sem propaganda de bares, eventos-baladas, álcool ou drogas);

2 conjuntos de moletons;

1 calça Jean;

Peças intimas ;

4 Bermudas;

1 Par de chinelos;

1 Par de tênis (meias);               (nada de marca: de preferência)

 

Higiene Pessoal (suficientes para trinta dias):

1 balde para lavar roupas;

1 caixa de sabão em pó;

1 pacote de prendedor de roupas;

6 sabonetes;

2 tubos de creme dental;

1 desodorante rolon ou aerozol (não permitimos a entrada de desodorante convencional e perfumes);

Shampoo e condicionador;

1 escova de dentes c/ suporte;

8 rolos de papel higiênico;

 Kit barbear;

Cortador de unhas / cotonetes / repelente;

 

No que se refere a Guloseimas, café e cigarro são liberados.

Obs.: Será necessária ainda cópia de documento de identificação civil do paciente e do responsável.

 

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Orientações aos familiares

A chave para ajudar um alcoólatra ou dependente de drogas na ativa, é entender que eles desenvolveram um sistema de vida ilusório. Eles não percebem o uso de substâncias psicoativas como sendo um problema e sim como uma solução. "Meu problema não é o álcool ou a droga, meu problema são as pessoas. Se as pessoas me deixassem em paz...”.

A meta é penetrar nesse sistema e, se você está próximo dessa pessoa, vai precisar de ajuda, pois, provavelmente você é percebido como sendo parte do problema. A APAF tem um programa especial de orientação para as pessoas que convivem com um dependente.

O primeiro passo é aprender mais sobre dependência química e avaliar como ela está atingindo emocionalmente você e sua família. Participe de grupos para familiares, Al-Anon e Nar-Anon, Amor Exigente, etc. que operam paralelamente aos Alcoólicos e Narcóticos Anônimos, e faça uso da literatura específica disponível. Como por exemplo, o livro: Superando o cárcere da emoção de autoria de Augusto Cury. Na medida em que sua percepção do problema muda, seu relacionamento com o dependente vai mudar para um melhor nível de compreensão. Você precisa aprender a separar a pessoa da doença e das atitudes que ela tem em função do uso de drogas ou da falta (identificar crises de abstinência). Você tem que aprender a deixar o dependente químico arcar com as conseqüências do seu uso de drogas, para que ele perceba a realidade em que está vivendo.

 

A família é fundamental para o sucesso do tratamento da dependência química.

Pensar que tudo se resolverá a partir de uma internação ou após algumas consultas médicas, psicoterapias ou tratamentos medicamentosos é uma armadilha que não polpa a mais sincera tentativa de tratamento.

A dependência é um problema que se estruturou aos poucos na vida da pessoa. Muitas vezes, levou anos para aparecer. Muitas coisas foram afetadas: o desempenho escolar, a eficiência no trabalho, a qualidade dos relacionamentos, o apoio da família, a confiança do patrão, o respeito dos empregados. Como esperar, então algo presente na vida de alguém há tempo e que lhe trouxe tantos comprometimentos desapareça de repente? Quem decide começar um tratamento para desintoxicação de substâncias psicoativas se depara com os sintomas de desconforto da falta da droga e, além disso, com um futuro prejudicado pela falta de suporte, que o indivíduo perdeu ou deixou de adquirir ao longo da sua história de dependência.

Todos podem ajudar: o patrão, os amigos, os vizinhos, mas o suporte maior deve vir da família. As chances de sucesso do tratamento pioram muito quando a família não está por perto.

Veja porque a família é tão importante:

O dependente muitas vezes não tem a noção completa da gravidade do seu estado. Por mais que deseje o tratamento, acha que as coisas serão mais fáceis do que imagina. Por conta disso, se expõe a situações de risco que podem levá-lo de volta ao consumo.

O dependente sente a necessidade de “se testar”, expondo-se a situações de risco para ver o seu esforço está valendo à pena. A família deve ajudá-lo estabelecendo com o dependente regras que ajudem a afastá-lo da recaída. Todo o tratamento começa com um mapeamento dos fatores e locais de risco de recaída. A família deve ajudar o dependente a evitar esses locais. Isso não deve ser feito de modo policial. Não se trata de fiscalizar. Trata-se, sim, de chamá-lo à reflexão e a responsabilidade sempre que esse, sem perceber ou se testar se expuser ao risco da recaída.

O dependente sente dificuldades em organizar novas rotinas para sua vida sem as drogas. O dependente de drogas precisa de apoio para superar as dificuldades e estabelecer um novo modo de vida sem drogas. Vários fatores interferem nessa tarefa. A pessoa pode estar fora do mercado de trabalho há muitos anos, desatualizada e sem contatos que lhe proporcionem voltar em curto prazo. Pode ter saído da escola muito jovem e agora está pouco qualificado para um bom emprego. Há dificuldade em se relacionar com as pessoas, agüentar as frustrações, saber esperar a hora certa para tomar a melhor atitude. A autocrítica do dependente por vezes é dura consigo mesmo. Deixa um clima depressivo e de fracasso no ar. Isso pode fazer com que os planos para o tratamento sejam deixados de lado.

A família no tratamento mostra que o diálogo ainda existe. A rotina da dependência química traz ressentimentos para todos. Muita roupa suja vai ser lavada. No entanto, é preciso entender que se trata de uma doença. Em um primeiro momento a motivação do dependente para a mudança e do apoio da família para mantê-lo motivado são importantíssimos. Isso demonstra que a família ainda é capaz de se unir, conversar e resolver seus problemas. Quando o momento de ir para o tanque chegar, todos estarão fortalecidos e o assunto será tratado com mais ponderação e menos emoção.

No entanto, somente conseguiremos obter algum resultado se a família se comprometer de fato com o tratamento para resgatar seu ente querido.

 

Visitas: O horário de visitas (4 adultos + filhos), é aos primeiros e terceiros domingos, das 14:30 às 17:30 horas.

 

Programa Familiar: Aos primeiros Sábados do mês das 15:00 às 16:30 horas.

1.                  É um dia para orientação e tratamento dos familiares. Este tratamento tem a duração de seis sábados.

2.                  Para confirmação de presença ligar com antecedência mínima de 1 dia, para que seja confirmado. Observar horário de chegada no Programa Familiar. Atrasos devem ser evitados, pois prejudicam o andamento do programa.

3.                  Como se trata de instituição pede-se usar roupas discretas. Devem ser evitadas mini-saias, mini-blusas, shorts e roupas transparentes e justas.

4.                  Tudo o que for trazido para o residente deve ser entregue à recepção ou diretor (a) de plantão.

5.                  A confidencialidade deve ser respeitada. Tudo o que for dito aqui, deve permanecer aqui.

6.                  A área privativa dos residentes deve ser respeitada. Pede-se não adentrar noutros ambientes, excluindo as dos toaletes.

7.                  Evitar trazer problemas de fora para os residentes. Falar primeiro com os Coordenadores.

8.                  Crianças pequenas deverão vir somente se for inevitável.

                                                                                                 

Telefonemas: 3ªs e 5ªs feiras - das 20:30 às 21:00 horas, tempo máximo 5 minutos.

 

6º link.

 

TRATAMENTO / METODOLOGIA

 

I - Etapas do tratamento:

 

·                     Desintoxicação: o paciente será submetido ao chegar, a exames clínicos gerais e laboratoriais para iniciar de maneira adequada o período de desintoxicação e abstinência.

 

·                     Participação diária de terapias em grupos de mútua ajuda anônimas para conscientização da doença, seqüelas, e busca ativa para mudança e transformação.

 

·                     Grupo operativo de psicoterapias semanalmente.

 

·                     Conscientização: os residentes (grupo livre) trazem dificuldades que enfrentaram ou ainda enfrentam, relacionadas às condutas comportamentais que estão vinculados ao período que utilizaram drogas para facilitar a conscientização do tratamento a ser seguido (Reunião de Partilha).

 

·                     Grupo que eu sei fazer: cada residente buscará retomar seus interesses, resgatando suas habilidades, buscando desenvolver um projeto que deverá ser apresentado ao grupo, como terapia ocupacional. Atualmente a T.O. da CT. É a elaboração de pipas.

 

·                     Grupo de avaliação do final de semana: acolher as dificuldades vivenciadas dentro e fora da casa, possibilitando reflexões das experiências vividas.

 

·                     Grupo operativo: aproximar os residentes de situações domésticas, conhecidas ou não de sua residência, proporcionando aos residentes através de situações práticas, a reintegração destes na dinâmica de suas residências, como a valorização destas tarefas e o fortalecimento do vínculo familiar.

 

·                     Grupo de Assembléia: os residentes após o período de desintoxicação poderão expor os problemas pertinentes ao período que enfrentaram e propor mudanças que irão favorecê-los.

 

·                     Ressocialização / Reintegração:

Ø                                          Oficinas pedagógicas preventivas;

Ø                                          Atividades laborais;

Ø                                          Atividades esportivas;

Ø                                          Atividades religiosas e;

Ø                                          Agentes multiplicadores.

 

·                     As reuniões técnicas: são realizadas mensalmente ou quando se fizer necessário, reuniões entre equipe multidisciplinar, com temas de abordagem, unicamente voltados para o desenvolvimento do dependente diante do tratamento proposto e novas estratégias de trabalho, observando-os individualmente.

 

·                     Reuniões conjuntas entre equipe multidisciplinar e usuários, na qual, serão discutidos a conduta do programa e verificar a capacidade de discernimento com relação ao desenvolvimento positivo do dependente.

 

·                     As abordagens individuais entre residentes e profissionais responsáveis, será discutida a possibilidade de alta ou da continuidade do tratamento.

 

O desenvolvimento destas atividades agrega aprendizagem possibilitando estímulos aos aspectos:

 

·                           Cognitivos:

 

ü                             Melhorar a capacidade de raciocínio, a coerência, a concentração, a memória, a coordenação motora, etc.;

ü                             Ocupação que pode desenvolver na sociedade gerando renda;

ü                             É útil como terapia ocupacional desenvolvendo habilidades;

ü                             Estabilidade social, no mínimo, mais possibilidade de se inserir no mercado de trabalho;

ü                             Fortalece, amplia os aspectos de laborterapia, etc.

 

·                           Mental:

 

ü                             Organização do pensamento;

ü                             Desenvolve a afetividade;

ü                             Traz equilíbrio emocional;

ü                             Controle da ansiedade;

ü                             Melhora a percepção;

ü                             Capacidade de desenvolver e terminar projetos, etc.

      

·                 Emocional: aspectos psicológicos

 

ü                             Controla os impulsos (no sentido de reprimi-los: a raiva, o medo, a agressividade, etc.);

ü                             Melhora a percepção de si mesmo e de outrem (confiança, auto-estima, etc.)

ü                             A se tornarem mais solícitos, comportamentos adequados ao padrão social, etc.